Polícia investiga golpe do falso aluguel de imóveis no Litoral do RS
Pelo menos 34 pessoas já foram lesadas, sendo 24 no Litoral Norte e 10 em São Lourenço do Sul
Ao menos 34 pessoas foram vítimas do golpe do falso aluguel de imóveis em praia do Rio Grande do Sul, conforme a Polícia Civil. Ao todo, 24 casos foram no Litoral Norte e10, em São Lourenço do Sul, na Região Sul. Os golpistas usam as redes sociais para enganar as pessoas.
Uma das vítimas do golpe disse que viu o anúncio em uma rede social. Ela teve um prejuízo de R$ 400.
"Procurei no grupo de aluguel de casas. Aí, a guria até filmou dentro da casa, tudo certinho, os cômodos, como se fosse ela caminhando dentro da casa. Confiei. [Ela] deu o endereço mostrou uma conta de água e luz, tudo certinho. Só que ela queria metade de entrada", relata a pessoa, que prefere não se identificar.
Ela conta que fez uma transferência via Pix dois dias antes da viagem e, na noite anterior, ela foi bloqueada.
"Não me atendeu mais. Quando eu fui ver o endereço certo, não era a casa que ela tinha me alugado", diz.
Outra vítima do golpe, que pretendia alugar uma casa em Arroio do Sal, perdeu R$ 320.
"Era tudo o que a gente queria, um lugar mais retirado porque tinha os netos. Então, pra mim era ótimo. Foi bem atrativo", conta.
Proprietários prejudicados
Os proprietários de imóveis também sofrem os efeitos do golpe. O aposentado Ezequiel Rudiberto Schoenfeldt teve imagens do seu apartamento em Capão da Canoa usadas em falsos anúncios nas redes sociais.
"Eu coloquei na imobiliária pra alugar, e aí uma suposta pessoa entrou em contato com o pessoal da imobiliária pedindo fotos e vídeo e com essas fotos e vídeo ela aplicou golpe", relata.
Cautela
Especialistas pedem cautela com anúncios nas redes sociais e sugerem cuidados para evitar o golpe. A delegada de Capão da Canoa, Sabrina Deffente, afirma que o preço não é mesmo praticado no mercado. Sobre a questão do depósito em nome de outra pessoa, como costuma acontecer, ela explica:
"É apenas uma pessoa que é utilizada indevidamente numa conta aberta indevidamente, que logo vai ser cancelada até que esse dinheiro seja sacado", afirma a delegada.
Segundo a delegada, o ideal é buscar imobiliárias locais ou utilizar plataformas sérias que forneçam algum tipo de garantia.
Fonte: G1/RS
Foto: Reprodução/RBS TV
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