Caso Rafael: Alexandra Dougokenski é condenada e sentenciada a 30 anos e 8 meses de prisão
Denunciada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), Alexandra Dougokenski foi condenada a 30 anos e 8 meses de prisão pelo Tribunal do Júri de Planalto. O julgamento terminou na noite desta quarta-feira, 18 de janeiro de 2023, depois de três dias de trabalho em plenário dos promotores de Justiça Michele Dumke Kufner, Diogo Gomes Taborda e Marcelo Tubino Vieira. Ela foi condenada por todos os crimes pelos quais foi acusada: homicídio doloso quadruplamente qualificado (motivo torpe, motivo fútil, asfixia, dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima) cometido contra o filho Rafael Winques, ocultação de cadáver do filho, falsidade ideológica e fraude processual.
Os promotores de Justiça foram literalmente abraçados pela comunidade de Planalto em frente ao fórum. Michele destacou que, após 2 anos e 8 meses de processo, a sociedade teve a resposta que esperava e precisava. “Estamos felizes com o trabalho que foi feito e a sensação é de dever cumprido e missão entregue”.
Taborda complementou falando que o corpo de jurados entrou para a história: “Não somente desta cidade, mas deste Estado e deste país ao dar uma condenação exemplar para que crimes dessa natureza nunca mais ocorram”.
Tubino finalizou dizendo que a condenação de Alexandra deve trazer novamente um pouco de tranquilidade a Planalto. “Demonstramos que as forças de segurança estão sempre aptas a resolver casos difíceis como este. A cereja do bolo foi nos sentirmos, como promotores de Justiça representando a sociedade ao sermos abraçados dessa maneira”, concluiu.
O subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais do MPRS, Júlio César de Melo, acompanhado do chefe de Gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, Luciano Brasil, e do secretário-executivo do Júri+, Fernando Sgarbossa, esteve em Planalto nesta quarta-feira. “Estivemos presentes no plenário de julgamento a fim de expressar nossa solidariedade à comunidade de Planalto pelo brutal crime praticado contra uma criança, por sua própria mãe, de quem se espera carinho, zelo e proteção. O propósito também foi de reiterar o irrestrito apoio institucional aos promotores que atuam no caso, o qual foi prestado durante toda a tramitação do processo. A dedicada e competente atuação dos colegas foram determinantes para a concretização da justiça”, pontuou Júlio Melo, citando a mobilização e empenho do Núcleo de Inteligência (Nimp), Centro de Apoio Operacional Criminal e de Segurança Pública (Caocrim), Assessoria de Segurança Institucional, Júri+ e do Gabinete de Comunicação do MPRS.
Fonte e foto: Ministério Público RS / Reprodução
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