Expectativa das vinícolas da Serra é vender 30 milhões de litros de espumante neste final de ano
Conforme a Uvibra, nos últimos cinco anos, o consumo da bebida aumentou 50% no país
Já reservou o espumante pra brindar o Ano Novo? Esta época é sempre de muita procura pela bebida e, neste ano, a expectativa é vender 30 milhões de litros. A Cooperativa Vinícola Garibaldi espera comercializar neste final de ano 10% a mais do total de espumantes que foi vendido no ano passado, um aumento que vem sendo registrado nos últimos 10 anos.
— O consumidor brasileiro vem apostando no espumante nacional pelas suas características, pelo seu aroma, pela facilidade, pelo frescor do produtos, pelos investimentos que as vinícolas também fizeram nos últimos anos. A expectativa é vender mais de 6 milhões de garrafas de espumantes neste ano — explica o presidente da cooperativa vinícola, Oscar Ló.
Visitando a Serra, o empresário Sandro Mendes experimentou três espumantes durante uma visita à cooperativa e aprendeu a harmonizar com chocolates:
— Eu não tinha o hábito de comprar espumante brasileiro, por um certo preconceito que eu sinceramente não sei de onde veio. Mas hoje aqui fazendo a degustação eu vi que era puro preconceito, achei excelente, sabor sensacional.
Conforme a Uvibra, nos últimos cinco anos, o consumo de espumantes aumentou 50% no país.
— A categoria espumante ainda é um volume não muito representativo na cadeia vitivinícola como um todo. Mas nós observamos que é um produto que vem crescendo ano após ano. Inclusive, se nós fizermos um comparativo ao volume comercializado em 2018, comparado com 2023, o consumo do produto aumenta 50% — explica o presidente da Uvibra, Daniel Panizzi.
E, para o fim de ano, há uma novidade no mercado: espumantes com denominação de origem, todos produzidos na Serra, em Pinto Bandeira.
— Na verdade é um atestado de qualidade, dos processos e da origem da matéria-prima. É um selo conferido a uma região, onde o cultivo da uva e a produção do espumante seguem uma série de regras. A regulamentação é feita pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial. A região de Pinto Bandeira esperava há 10 anos por esse título — explica o presidente da denominação de origem altos de Pinto Bandeira, Daniel Geisse.
Geisse acrescenta:
— Vem as questões de solo, altitude dos vinhedos, a forma de manejar esses vinhedos. Então, por exemplo, pra denominação de origem só pode ter vinhedos plantados em espaldeira, variedades chardonay e pinot no air, altitude mínima dos vinhedos, tudo isso são características que vão dar um padrão específico de qualidade e que marcam a característica da região. Qualquer consumidor que adquirir o produto que tem o selo da denominação de origem, ele está assegurando que todos os processos foram feitos para obter o máximo de qualidade possível. Então seguiu todas essas regras que partem desde a matéria-prima, no caso a localização dessa matéria-prima, desses vinhedos que produziram essas uvas; que essas uvas são das variedades adequadas, indicadas e que hoje são tidas as melhores pra elaboração de espumantes de alto padrão.
A região recebeu o selo em novembro de 2022 e agora os produtos já estão no mercado para brindar o fim de mais um ano.
Fonte: Pioneiro
Foto: Michel Marchetti / Divulgação Ibravin
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