Prefeito de Cotiporã acredita que maior parte da ponte sobre o Rio das Antas tenha sido destruída
Ligação com Bento Gonçalves já estava com trânsito bloqueado desde o dia 30 de abril
Mais uma ligação entre municípios da Serra pode ter sucumbido à força das águas em razão da chuva dos últimos dias. O prefeito de Cotiporã, Ivelton Zardo, acredita que a ponte que liga Cotiporã a Bento Gonçalves pela RS-431 pode ter tido 70% da estrutura levada pela força do Rio das Antas. Até esta quarta-feira (15), boa parte da ligação continuava submersa.
Sem estar visível desde que as fortes chuvas atingiram o Estado no final do mês, parte da estrutura voltou a aparecer na última quinta-feira (9), quando nenhum dano havia sido constatado. Desde lá, funcionários das prefeituras trabalhavam para dar condições de acesso.
No entanto, a chuva intermitente do final de semana fez com que a ponte fosse novamente encoberta em um cenário que permanece até esta quarta-feira (15). O movimento do rio e a experiência de quem acompanha a estrutura ficar submersa até 20 vezes todo ano é o que fazem o prefeito Zardo acreditar em grande possibilidade de ter havido danos:
— A pista de concreto foi 70% levada, os pilares, a princípio, ainda estão lá. Mas pelo que se vê, já é nítido que parte da ponte foi levada pela água. Sobrou 30% do lado de Bento. Só se vê as ondas nos pilares.
Deslizamentos de terra já impediam a chegada na ponte tanto pelo lado de Cotiporã quanto por Bento Gonçalves, e, de acordo com Zardo, a expectativa era de liberação em até 15 dias. Agora, não há perspectivas por enquanto.
— A ponte aguentou a primeira grande enchente, em setembro, e foi uma surpresa, mas nessa muitas árvores caíram por conta dos deslizamentos, chegaram até o rio e represaram na estrutura. Ela resistia porque era baixa e quando a água subia a sujeira passava por cima. Ela aguentou demais — diz o prefeito.
Em setembro, uma outra ponte que ligava o município a Dois Lajeados foi destruída. Com o trânsito da BR-470 bloqueado por conta dos deslizamentos na altura da Ponte Ernesto Dornelles, o caminho entre Cotiporã e Bento Gonçalves, por exemplo, que antes era de 40 quilômetros passa a ser de 150 quilômetros via Vila Flores, Antônio Prado, Flores da Cunha, Caxias, Farroupilha.
Fonte: Pioneiro
Foto: Prefeitura de Cotiporã / Divulgação
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