Depois da superlua desta segunda, 2024 ainda terá três eventos semelhantes
Evento astronômico não requer equipamentos especiais, embora telescópios ou binóculos possam melhorar a experiência para os mais entusiastas. Visibilidade nesta segunda deve ser restrita na maior parte do RS
A primeira superlua do ano ocorre nesta segunda-feira (19), com potencial para encantar amantes do satélite natural da Terra e entusiastas da astronomia. A exposição desta segunda marca o início de uma série de quatro superluas previstas para 2024, com direito a um eclipse lunar parcial.
As superluas ocorrem quando a fase cheia (ou nova) da Lua coincide com o momento em que ela está mais próxima da Terra, o perigeu. O alinhamento faz com que o satélite pareça maior e mais brilhante, justificando o termo "super". A observação depende das condições meteorológicas, mas são visíveis em todo o mundo. No RS, apenas alguns pontos devem conseguir acompanhar.
O Professor Carlos Fernando Jung, um dos coordenadores do Observatório Heller & Jung, em Taquara, explica que as superluas são resultado da órbita elíptica da Lua ao redor da Terra, o que faz com que sua distância varie ao longo do tempo.
— Quando a Lua está no perigeu e se alinha com o Sol e a Terra para formar uma Lua cheia (ou nova), essa proximidade faz com que ela pareça maior e mais brilhante no céu, por isso são chamadas de superluas — destaca Jung.
Superluas
A próxima superlua está prevista para 18 de setembro. Ela promete ser especial, pois coincidirá com um eclipse lunar parcial. O evento é considerado raro.
Segundo Jung, o fenômeno será visível no Rio Grande do Sul. Diferentemente do eclipse lunar total, onde a lua fica com toda a sua superfície visível escurecida, neste caso, apenas uma parte da Lua entra na umbra (a parte mais escura da sombra na Terra).
— Durante este tipo de eclipse, uma porção da Lua parece escurecida enquanto o restante permanece iluminado. Apenas uma porção da Lua passa pela umbra, resultando em uma "mordida" escura visível na superfície lunar — explica o professor.
Essa segunda superlua é conhecida como "Lua da Colheita", pois ocorre próxima ao equinócio de outono no Hemisfério Norte. Já em 17 de outubro, ocorre a "Lua do Caçador", e em 15 de novembro, a "Lua do Castor", encerrando o ciclo de superluas do ano.
A primeira superlua do ano ocorreu nesta segunda-feira (19).Angelos TZORTZINIS / AFP
Visíveis a olho nu, os eventos são oportunidades para quem deseja apreciar os fenômenos astronômicos. Não há necessidade de equipamentos especiais, embora telescópios ou binóculos possam melhorar a experiência para os mais entusiastas.
Calendário das Superluas de 2024
- 19 de agosto: Superlua Azul
- 18 de setembro: Lua da Colheita (com eclipse lunar parcial)
- 17 de outubro: Lua do Caçador
- 15 de novembro: Lua do Castor
Fonte: Gaúcha ZH
Foto: jaime / stock.adobe.com
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