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Primavera colabora para aumentar a incidência de rinites e alergias, alerta médica

  • Data: 23/Set/2024

Coriza, espirros, tosse e vermelhidão ou inchaço nos olhos são alguns dos sintomas de alerta sobre um possível quadro alérgico

primavera começa neste domingo (22) e as flores, marca registrada da estação, já dão as caras nas ruas, praças e avenidas.

O florescer tem a ver com a luz solar, que nessa época do ano incide diretamente sobre a linha do Equador fazendo com que dias e noites tenham a mesma duração — 12 horas. Mas, apesar da beleza, elas provocam reações desagradáveis, especialmente às pessoas alérgicas.

Conforme a médica pneumologista Janaína Pilau, o grande vilão é o pólen, que é o conjunto de minúsculas partículas produzidas pela flores para a chamada polinização, o que permite a fertilização e a produção de sementes.

Esses pequenos grãos são capazes de desencadear respostas inflamatórias no corpo das pessoas que possuem algum tipo de predisposição a alergias.

— Nessa época do ano, são comuns as rinites conjuntivites alérgicas. Pacientes que têm asma alérgica também têm uma predisposição maior a descompensar a doença e ter crises. É mais raro, mas também podem acontecer algumas dermatites na pele — explica a médica.

Mas mesmo quem não está acostumado com os quadros alérgicos, deve ficar atentos a alguns sintomas que servem como alerta. São eles:

  • Coriza
  • Espirro
  • Tosse
  • Vermelhidão ou inchaço nos olhos

Jean Pimentel / Agencia RBS

Hoje já existem medicamentos capazes de amenizar as reações e sintomas dos quadros alérgicos.Jean Pimentel / Agencia RBS

A aposentada Marli da Silva Pereira, 77, sabe muito bem como é.

—  O meu marido, por exemplo, chega nessa época do ano ele começa a tossir muito, espirrar, os olhos vermelhos, e a irritação no nariz. Vou fazer o quê? Eu digo para ele: tem que aguentar — conta, bem-humorada.

Hoje já existem antialérgicos para amenizar as reações e os sintomas. Porém, a médica reforça que, em caso de dúvida, um médico deve ser sempre consultado.

— Ainda mais porque temos quadros gripais e viroses circulando. Então é sempre importante fazer essa diferenciação — ressalta.

Fonte: Gaúcha ZH

Foto: Jean Pimentel / Agencia RBS

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